PERSPECTIVAS DE ALUNOS PRINCIPIANTES SOBRE FATORES FACILITADORES DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE LÍNGUA ESTRANGEIRA

Autores

  • Fabio MADEIRA Faculdade de Tecnologia de Guarulhos, São Paulo, Brasil

Palavras-chave:

Crenças, Fatores Facilitadores, Aprendizes Iniciantes, Processo de Aprendizagem.

Resumo

Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa que investigou  crenças de alunos principiantes sobre fatores facilitadores no processo de aprendizagem inglês-língua estrangeira. Trata-se de um recorte de uma pesquisa maior, na qual foram analisadas as opiniões de um total de 140 alunos relatando suas crenças sobre as atividades e fatores facilitadores do processo de aprendizagem de língua inglesa. Os resultados desse trabalho de investigação indicam que, apesar de se observar uma valorização de práticas de aprendizagem tradicionais, tais como estudo de gramática e realização de exercícios repetitivos, constata-se também um movimento no sentido de valorização das premissas defendidas nas teorias de aquisição de língua estrangeira, que estenderam a discussão sobre o ensino para além do enfoque na gramática e da prática exaustiva de estruturas. 

Referências

ALMEIDA FILHO, J. C. P. 2002. Dimensões Comunicativas no Ensino de Línguas. Campinas: Pontes. 75 p.

ALMEIDA FILHO, J. C. P., M. B. ALVARENGA, D. BAGHIN, D. A . CONSOLO, J. B. C. SANTOS & N. VIANA. 1991. A representação do processo de aprender no livro didático nacional de língua estrangeira moderna no primeiro grau. Trabalhos em Linguística Aplicada, 17. p. 67-97.

ASSIS-PETERSON, A. A. & GONÇALVEZ, O. C. M. 2001. Qual a melhor idade para se aprender línguas? Mitos e fatos. Contexturas – Ensino Crítico de Língua Inglesa. n. 4, p. 11-26.

BARCELOS, A. M. 2001. Metodologia de pesquisa das crenças sobre aprendizagem de línguas: estado da arte. Revista Brasileira de Linguística Aplicada. v.1 n. 1. p. 71-92.

___________. 2003. Metodologia de investigação de crenças e representações sobre

aprendizagem de línguas. Comunicação feita em simpósio no 13o IMPLA – Intercâmbio de Pesquisas em Linguística Aplicada, PUC SP.

_________ 2003a. Researching beliefs about SLA: a critical view. In: KALAJA, P. & BARCELOS, A. M. F. (Orgs.) Beliefs about SLA – New Research Approaches. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers. p. 7-33.

BARCELOS, A . M. , VIEIRA-ABRAHÃO, M. H. 2004. Crenças no processo ensino/ aprendizagem e na formação de professores de língua estrangeira. Simpósio apresentado no 14o InPLA – Intercâmbio de Pesquisas em Linguística Aplicada, PUC SP.

CONSOLO, D. A . & VIEIRA-ABRAHÃO, M. H.. (Orgs.). 2004Pesquisas em

Linguística Aplicada. São Paulo: Editora Unesp. 183p.

CONSOLO A. D. 1999. NS/NNS teachers in ELT: A study on teachers views in Brazil. Contexturas – Ensino Crítico de Língua Inglesa n.4, p. 25-42.

COTTERALL, S. 1995. Readiness for autonomy: investigating learners beliefs. System, v. 23, n. 2. p. 195-205.

___________ 1999. Key variables in language learning: what do learners believe about them? System, 27. p. 435-44.

DOUGHTY, C. & WILLIAMS, J. (org.) 1998. Focus on Form in Classroom Second Language Acquisition. Cambridge: Cambridge University Press. 301p.

GIMENEZ, T., REIS, S., ORTE, D.2000. Fé cega e faca amolada: observações sobre imagens de professores de prática de ensino de inglês. D.E.L.T.A., vol. 16, n.1, p.129138.

GRIGOLETTO, M. 2000. Representação, identidade e aprendizagem de língua estrangeira. Claritas, v. 6, p. 37-47, 2000.

HORWITZ, K. E. 1985. Using Student beliefs about language learning and teaching in the foreign language methods course. Foreign Language Annals, 18, nº4, p. 333-340.

JOHNSON, E. K. 1994. The emerging beliefs and instructional practices of preservice English as a second language teachers. Teaching & teacher education, v. 10, n. 4, p. 439453.

KERN, G. R. 1995. Students´ and teachers´ beliefs about language learning. Foreign Language Annals, vol. 28, nº1, p. 71-92.

KRAMSCH, C. 2003. Metaphor and the subjective construction of beliefs. In: KALAJA, P. & BARCELOS, A. M. F. (org.) Beliefs about SLA: New research approaches. Kluwer Academic Publishers. p. 109-128.

LEFFA, V. J. 1991 A look at students´concept of language learning. Trabalhos em Linguistica Aplicada, nº17. p. 71-92.

LONG, M. H. & ROBINSON, P. 1998. Focus on Form: Theory, Research and Practice. In: DOUGHTY, C. & WILLIAMS, J. (orgs.). Focus on Form in Classroom Second Language Acquisition. Cambridge: Cambridge University Press. p. 15-41.

MADEIRA, F. 2006. Crenças sobre o explícito construídas por aprendizes de um novo idioma. Tese (Doutorado) Campinas: Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas.

___________ 2006b. Some comments on the content of didactic material for english teaching. APLIESP newsletter, São Paulo, p. 7 - 8, 25 maio.

___________ 2005. Alguns comentários sobre a pesquisa de crenças no contexto de aprendizagem de língua estrangeira”. Estudos Linguísticos, XXXIV, 350-355.

___________ 2005b. Uma análise dos critérios dos professores na preparação de material didático para cursos de língua estrangeira de conteúdo. Trabalhos em Linguística Aplicada, 44 (1), p. 73-87.

___________ 2003. O ensino da forma — retomada a discussão entre os pesquisadores da área de aquisição de língua estrangeira”. Trabalhos em Linguística Aplicada nº 41. p. 105-118.

___________ 2001. A comunicação em língua estrangeira mediada pelo computador: o impacto da precisão". Dissertação (Mestrado no Instituto de Estudos da Linguagem, da Universidade Estadual de Campinas).

.

MUMBY, H. 1982. The Place of Teachers’ Beliefs in Research on Teacher Thinking and

Decision Making, and an Alternative Methodology. Instructional Science 11, p. 201-225.

NICOLAIDES, C. e FERNANDES, V. 2002. Crenças e atitudes que marcam o desenvolvimento de autonomia no aprendizado de língua estrangeira. The ESPecialist, vol. 23, n. 1. p. 75-99.

PAJARES, F. 1992. M. Teachers´ beliefs and educational research: Cleaning up a messy construct. Review of Educational Research, v. 62, n.3, p. 307-332.

RAJAGOPALAN, K. 1997. Linguistics and the Myth of Nativity: Comments on the controversy over ‘new/non-native Englishes’. Journal of Pragmatics. Vol. 27, n. 2. p.225231.

RUBIN, J. 1979. What the good learner can teach us. In: J. B. PRIDE (org.) Socilinguistics Aspects of Language Teaching. Oxford: Oxford University Press. pp. 1726.

RUBIN, J. E THOMPSON, I. 1994. How to be a More Successful Language Learner. Boston: Heinle & Heinle. 128p

SILVA, M. I. 2000. Percepções do que seja ser um bom professor de inglês para formandos de letras: um estudo de caso. Dissertação apresentada ao Estudos Linguísticos da Universidade Federal de Minas Gerais..

SPODARK, E. 2001. The changing roles of the teacher: a technology-enhanced, student centered lesson on French fashion. Foreign language Annals, vol. 34, n. 1, p. 46-51.

TEIXEIRA DA SILVA, V. L. 2000. Fluência Oral: Imaginário, Construto e Realidade num Curso de Letras/LE. Tese (Doutorado em linguística Aplicada) – Instituto de Estudos da Linguagem. Unicamp, Campinas.

VANPATTEN, B. 1993. Explicit instruction and input processing. Studies in Second language Acquisition, n. 15, vol.2. p. 225-244.

VIEIRA-ABRAHÃO, H. M. 2001. A formação acadêmica e a iniciação profissional do professor de línguas: um estudo da relação teoria e prática. Trabalhos em Linguística Aplicada, 37. p.61-81.

WENDEN, L. A. 1986. Helping language learners think about learning. ELT Journal Volume 40/1. p. 3-12.

WENDEN, 1998. Metacognitive Knowledge and Language Learning. Applied

Linguistics, 19/4, p. 515-537. 1998

WENDEN, L. A. & RUBIN J. (org.) Learners Strategies in Language Learning. Londres: Prentice-Hall International 1987.

Downloads

Publicado

12/07/2019

Como Citar

MADEIRA , F. . (2019). PERSPECTIVAS DE ALUNOS PRINCIPIANTES SOBRE FATORES FACILITADORES DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE LÍNGUA ESTRANGEIRA . evista BTecLE, 3(1), 246–259. ecuperado de https://revista.cbtecle.com.br/index.php/CBTecLE/article/view/112019158

Edição

Seção

Artigos