INGLÊS INSTRUMENTAL NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA - RELATOS DE EXPERIÊNCIA

INCLUSION, INTERDISCIPLINARITY AND INTERNATIONALIZATION

Autores

  • Mirele Carolina Werneque Jacomel Instituto Federal do Paraná (IFPR)
  • Elaine Cristina Arantes
  • Priscila Célia Giacomassi

Palavras-chave:

Educação Profissional e Tecnológica, Inglês Instrumental, Estratégias de Ensino, Mundo do Trabalho, Relato de Experiência

Resumo

Este artigo registra uma proposta de ensino implementada no componente curricular Inglês Instrumental, no Curso Superior Tecnologia em Processos Gerenciais do Instituto Federal do Paraná, Campus Colombo, no primeiro semestre de 2023. O perfil de cada estudante e os diferentes tempos de aprendizagem motivaram essa empreitada. Estes fatores influenciam o processo de ensino-aprendizagem, particularmente quando se trata da aquisição de outro idioma. Com três professoras atuando concomitantemente dividiu-se a turma em três grupos menores, conforme o nível de conhecimento do idioma que apresentaram em placement test. Adotou-se uma abordagem contextualizada, solidária com as diferenças individuais dos estudantes, interdisciplinar na matriz curricular e com ações relacionadas à internacionalização. São resultados descritos pelos estudantes: sua percepção de evolução em relação ao início do componente; desbloqueio e motivação para estudar o idioma; desejo de utilizar o idioma no ambiente profissional; desejo de participar das atividades durante a aula nos grupos menores; aspecto dinâmico das aulas e atenção diferenciada das professoras. Os resultados alcançados permitem afirmar que a abordagem aqui descrita oportuniza a inclusão, incentivando os estudantes a acreditarem em si mesmos, preparando-os para atuarem profissionalmente no mundo do trabalho de forma integral. Recomenda-se a aplicação desta prática no ensino de outros idiomas.

Referências

REFERÊNCIAS

BARBOSA, Jane Rangel Alves. Organização de Sistemas Diferenciados. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2009.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm Acesso em: 19 jul. 2023.

BRASIL. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm Acesso em: 29 jan. 2021.

BRASIL, Parecer CNE/CES nº 776/97, aprovado em 3 de dezembro de 1997. Orientação para as diretrizes curriculares dos cursos de graduação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=154121-pces776-97&category_slug=agosto-2020-pdf&Itemid=30192 >. Acesso em: 19 jul. 2023

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017.

BRITISH COUNSIL. O Ensino de Inglês na Educação Pública Brasileira. São Paulo, 2015. Disponível em: https://www.britishcouncil.org.br/sites/default/files/estudo_oensinodoinglesnaeducacaopublicabrasileira.pdf Acesso em 19 jul. 2023.

CONIF. Diretrizes do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. 2022. Disponível em: https://portal.conif.org.br/images/Docs/estudos/diretrizes-para-a-educacao-profissional-e-tecnologica-do-brasil_digital.pdf Acesso em 23 ago. 2023.

FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a Crise do Capitalismo. 6 ed. São Paulo; Cortez, 2010.

GRABINSKI, Claudia. Redes Internacionais de Pesquisa da Excelência da Pós-Graduação: Visão de Pesquisadores da Área da Medicina. 2019. Escola de Humanidades, Programa de Pós-Graduação em Educação, Pontifícia Universidade Católica, Rio Grande do Sul.

GRAMSCI, Antonio. Caderno 12. In: Cadernos do Cárcere. Vol. 2 (Os intelectuais. O princípio educativo. Jornalismo). Edição e Tradução de Carlos Nelson Coutinho. Co-edição de Luiz Sérgio Henriques e Marco Aurélio Nogueira. 4ª Ed. – Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.

MOROSINI, Marilia. Como internacionalizar a universidade: concepções e estratégias. In.: ______. (Org.) Guia para a internacionalização universitária. Porto Alegre : EDIPUCRS, 2019.

NEZ, Egeslaine de. Fluxos de cooperação acadêmica para a Internacionalização. In.: MOROSINI, Marilia. (Org.) Guia para a internacionalização universitária. Porto Alegre : EDIPUCRS, 2019.

SEBRAE. Pitch: o passo a passo para criar uma apresentação de alto impacto. Sebrae Digital, 09/12/2021. Disponível em https://digital.sebraers.com.br/blog/empreendedorismo/pitch-o-passo-a-passo-para-criar-uma-apresentacao-de-alto-impacto/. Acesso em 24/08/2023.

SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-crítica: primeiras aproximações. 11 ed. Campinas: Autores Associados, 2011.

UNESCO. Educação para a cidadania global: preparando alunos para os desafios do século XXI. Brasília: UNESCO, 2015.44 p. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000234311. Acesso em 24 ago. 2023.

VÁZQUEZ, Adolfo Sánches. Filosofia da praxis. Trad. Maria Encarnación Moya. 2ed. São Paulo: expressão Popular, 2011.

Downloads

Publicado

29/12/2023

Como Citar

Jacomel, M. C. W., Arantes, E. C., & Giacomassi, P. C. (2023). INGLÊS INSTRUMENTAL NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA - RELATOS DE EXPERIÊNCIA: INCLUSION, INTERDISCIPLINARITY AND INTERNATIONALIZATION. evista BTecLE, 7(2), 192–209. ecuperado de https://revista.cbtecle.com.br/index.php/CBTecLE/article/view/1142

Edição

Seção

RELATOS DE EXPERIÊNCIA