Versatile and decolonial pedagogical practices in Angola and Guinea Bissau: reflections on education
Keywords:
Teaching, Pedagogical practices, Decoloniality, Guinea Bissau, AngolaAbstract
Education is known as the ‘key to success’ in all nations of the world, even for those that are geographically isolated from modern life. There is no society, social group, ethnicity or community without education. Speaking of education, we must include the language element, because education is transmitted or discussed through a language. The work has the general objective of reflecting on new forms of teaching, aiming at versatility in the scope of pedagogical practices in Angola and GuineaBissau, starting from the realities of each country, which by the way are similar. The
‘disgrace’ in the educational system of Angola and Guinea-Bissau is also similar to that of the other Portuguese-speaking African countries. It is a Bibliographic research, since it is based on reading and theoretical foundation. The research concludes that it is necessary to reflect on versatile and decolonial pedagogical practices so that Angola and Guinea-Bissau have an education geared to the interests of local communities. This involves the training of teachers and the change in colonial ideology that is still present in African peoples.
References
ARAUJO, M.; MAESO, S. R. Explorando o eurocentrismo nos manuais portugueses de história. Estudos de Sociologia. Araraquara, v.15, n.28, p.239-270, 2010.
ASSIS, J. Práticas sociais e políticas das ONGs em Angola. Metodologias e relações de poder: O caso da ADRA e da Visão Mundial (World Vision). Mulemba: Revista Angolana de Ciências Sociais. v.5, nº 10, p. 261-288, nov. 2015.
BAGNO, M. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística.
São Paulo: Parábola, 2007.
BAGNO, M. Preconceito linguístico. 25.ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2015.
BALDÉ, B. Formação de professores de língua portuguesa na escola normal superior
“Tchico Té” Guiné-Bissau. 138p. Mestrado. Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa, Lisboa, 2013.
BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna: a sociolinguística em sala de aula. São Paulo: Parábola, 2004.
CÁ, L. O. A educação durante a colonização portuguesa na Guiné-Bissau (1471-1973).
Educação Temática Digital. Campinas-SP, v.2, n.1. p.1-19, 2000.
COSTA NETO, A. G. da. A denúncia de Cesáire ao pensamento decolonial. Revista EIXO. Brasília, v. 5, nº 2, p. 46-54, jul.-dez. 2016.
FARACO, C. A. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola, 2008.
FRANCO, M. A. do R. S. Prática pedagógica e docência: um olhar a partir da epistemologia do conceito. Revista Brasileira Estudos Pedagógicos. Brasília, v. 97, n.
, p. 534-551, set./dez. 2016.
FREIRE, P. Política e educação: ensaios. 5.ed. São Paulo: Cortez, 2001.
GATTI, B. A. Educação, escola e formação de professores: políticas e impasses. Educar em Revista. Curitiba, n. 50, p.51-67. 2013.
GOMES, C. A. O mito da portugalidade no ensino colonial: a história e a razão metonímica. Revista Mulemba. v. 4, n.8, p.127-142, 2014.
INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA. Estatísticas Básicas da Guiné-Bissau. Bissau: INE, 2014.
JOURD, J. Em Guiné-Bissau, o sistema educativo precisa em grande parte de ser construído. UNESDOC Digital Library. UNESCO, p.1-2, nov. 2016. Disponível em: <https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000247043_por>. Acesso em: 20 mar.2020. LIBERATO, E. Avanços e retrocessos da educação em Angola. Revista Brasileira de Educação. Rio de Janeiro. v. 19, n. 59, p.1003-1031, 2014.
MACHADO, V. Definições de prática pedagógica e a didática sistêmica: considerações em espiral. Revista Didática Sistêmica. Rio Grande. v.1, p.126-134. out./dez. 2005.
MENDES, L. V. (Des)caminhos do sistema de ensino guineense: avanços, recuos e perspectivas. Curitiba: CRV, 2019.
NAMONE, D.; TIMBANE, A. A. Consequências do ensino da língua portuguesa no ensino fundamental na Guiné-Bissau 43 anos após a independência. Revista Mandinga.
Redenção. v.1, n.1, p.39-57. feb.2017.
NETO, M. B. História e educação em angola: do colonialismo ao movimento popular de libertação de Angola (MPLA). 274p. Tese. Universidade de Campinas, Faculdade de Educação. Campinas/SP, 2005. Disponível em:
<http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/252396/1/BritoNeto_Manuel_D.pdf >. Acesso em: 20 mar.2020.
OLIVEIRA, L. F. O que é uma educação decolonial. Nuevamérica: Buenos Aires, 2016.
REIS, M. de N.; ANDRADE, M. F. F. de. O pensamento decolonial: análise, desafios e perspectivas. Revista Espaço Acadêmico. Maringá, n.22, p.1-11, mar. 2018.
SILVA, G. B. A educação colonial do império português em África (1850-1950).
Cadernos do Tempo Presente. Aracajú. n.21, p.67-83, out. 2015.
SOARES, M. Linguagem e escola. São Paulo: Contexto, 2017.
THOMPSON, A.; GITLIN, A. Creating spaces for reconstructing knowledge in feminist pedagogy. Educational Theory. Illinois v. 45, n.2, p.125-150, 1995.
TIMBANE, A. A. Política linguística na África lusófona e a revitalização das línguas autóctones: 40 anos após as independências. SILVA, A. R. da. & ARAÚJO, G. P. de. (Org.). As novas rotas da globalização: debates e mudanças em pauta. Curitiba: CRV, 2019, p. 57-78.
TIMBANE, A. A.; MANUEL, C. O crioulo da Guiné-Bissau é uma língua de base portuguesa? embate sobre os conceitos. Revista de Letras JUÇARA, Caxias, v.2, n.2, p. 107-126, dez. 2018.
TIMBANE, A. A.; REZENDE, M. C. M. A língua como instrumento opressor e libertador no contexto lusófono: o caso do Brasil e de Moçambique. Revista Travessias. v.10, n.3, p. 388-408, 2016.
TIMBANE, A. A.; SANTANA, Y. F. D.; AFONSO, E. V. S. A cultura hip-hop e os angolanismos lexico-semanticos em yannick afroman: a língua e a cultura em debate. Afluente: revista de Letras e Linguística. Bacabal. v.4, n.12, p. 104-128, mai./ago. 2019.
WALSH, C. Interculturalidade crítica e pedagogia decolonial: (in)surgir, (re)existir e (re)viver. In: CANDAU, V. M. (Org.). Educação intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2009. p.12-43.
WEDDERBURN, C. M. Novas bases para o ensino da história da África no Brasil, 2005. Disponível em: <https://afrocentricidade.files.wordpress.com/2016/03/novasbases-para-o-ensino-da-histc3b3ria-da-c3a1frica-no-brasil-carlos-moore.pdf>. Acesso em: 28 jun. 2018.