ANÁLISE DE FENÔMENOS COARTICULATÓRIOS EM INGLÊS COM BASENA FONOLOGIA ARTICULATÓRIA

Autores

  • Amaury Flávio SILVA Faculdade de Tecnologia de Jacareí, Jacareí, Brasil

Palavras-chave:

Coarticulação, Percepção, Produção, Fonologia articulatória

Resumo

Durante o processo de produção de fala, os falantes nativos de inglêstendem a coarticular os segmentos fônicos que compõem as palavras, dando origem a uma redução no movimento dos articuladores. Essaredução altera a produção dos segmentos fônicosgerandodificuldades de percepçãopor aprendizes brasileiros de inglês. Além disso, tais aprendizes hiperarticulam segmentos que geralmente são reduzidos por falantes nativos, o que acarretaum maior esforço articulatórioe dificulta a produção dos segmentos. Devido a esses fatores, produzimos um estudo para investigar os fenômenos coarticulatórios presentes na produção de fala em língua inglesa com base na fonologia articulatória. O estudo revelou que o falante nativo de inglês investigado utilizou uma estratégiacaracterizada por não incluir pausa entre as palavras nos contextos analisados e por fazer uso dasestratégias denominadas de “blending” e “hiding.”

Referências

ALAMEEN, G.; LEVIS, J. Connected Speech. In:LEVIS, J.; REED, M.(Ed.) The Handbook of English Pronunciation. New Jersey, USA: Wiley Blackwell, 2015, p. 159-174.ALBANO, E.C. O gesto e suas bordas: esboço de uma fonologia acústico-articulatória do português brasileiro. São Paulo, Campinas: Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil –ALB, Fapesp, 2001

BOERSMA, P., WEENINK, D.Praat: doing phonetics by computer. Versão 6.0.39, Amsterdã, Universidade de Amsterdã, 2018.BROWN, G. Listening to spoken English. London: Longman, 1977.

BROWMAN, C. P., GOLDSTEIN, LTowards an articulatory phonology. Phonology, v. 3, 1986, p. 219-252.___________. Articulatory gestures as phonological units. Phonology, v. 6, 1989, p. 201-251.___________. Gestural specification using dynamically defined articulatory gestures. Journal of Phonetics, v. 18, 1990a, p. 299-320.___________. Tiers in articulatory phonology with some implicants for casual speech. In: KINGSTON, J.;

BECKMAN, M. E. (Ed.). Papers in Laboratory Phonology I, Cambridge, RU: Cambridge University Press, p. 341-376, 1990b___________. Articulatory phonology: an overview. Phonetica, v. 49, 1992, p. 155-180.

CHOMSKY, N. Syntatic Structures. Berlin and New York: The Hague: Mouton, 1985. [1957], Data de publicação original.

FARNETANI, E.; RECASENS, D. Coarticulationmodels in recent speech production theories. In: HARDCASTLE, W.J.; NIGEL, H. (Ed.). Coarticulation: Theory, Data and Techniques. Cambridge, RU: Cambridge University Press, 1999, p. 1-31FIELD, J. Bricks or mortar: Which parts of the input does a second language listener rely on? TESOL Quarterly, 2008, p. 411–432.

REED, M., MICHAUD, C. Sound concepts: An integrated pronunciation course. New 26 York: McGraw-Hill, 2005.

SALTZMAN, E.; L. GOLDSTEIN; C. P. BROWMAN; P. E. RUBIN. Dynamics of gestural blending during speech production. Paper presented at 1STANNUAL INTERNATIONAL NEURALNETWORK SOCIETY(INNS), Boston, 1988.

SHOCKEY, L. Phonetic and Phonological properties of connected speech. Ohio State Working Papers in Linguistics, v. 17, 1974, p. iv-143.

SILVA, A., F. Contrastes entre estratégias de falantes bilíngues na produção de um diálogo e um monólogo em inglês. Dissertação de Mestrado, PUC-SP,2009

_______ Percepção de reduções em inglêscomo L2. Tese de Doutorado, PUC-SP,2016

Downloads

Publicado

12/07/2021

Como Citar

SILVA, A. F. . (2021). ANÁLISE DE FENÔMENOS COARTICULATÓRIOS EM INGLÊS COM BASENA FONOLOGIA ARTICULATÓRIA. evista BTecLE, 5(1), 002–015. ecuperado de https://revista.cbtecle.com.br/index.php/CBTecLE/article/view/353

Edição

Seção

Artigos